Tudo igual como era antes...
O
ano de 2011 em Jandira foi marcado por lambanças administrativas, corrupções e
muitas dúvidas e para terminar o ano a prefeita Anabel Sabatine presenteou a
população jandirense com o fechamento dos Postos de Saúde, deixando a cidade
sem o serviço de saúde preventiva obrigando os doentes de Jandira a buscarem
atendimento médico em outros municípios.
Já
livres da maldição do fim do mundo, o município de Jandira encerra o ano de 2012
sem motivos para comemoração, apesar do grupo do prefeito eleito estar
apregoando por toda a cidade que “um novo tempo vai acontecer em 2013”, o que
se vê neste final de 2012 é o caos na administração pública.
No
sábado, dia 22/12/2012, os moradores do Ouro Verde ainda estavam com a enxada
nas mãos tirando a lama da enchente ocorrida na quarta-feira, dia 19/12/2012.
De
acordo com os moradores, eles foram até a prefeitura pedir um trator para tirar
a lama, mas para a surpresa deles foram informados que a prefeitura está sem
trator por causa do atraso nos pagamentos do aluguel das máquinas.
Dizem
por aí que os funcionários estão com os salários atrasados, isto eu não sei se
é verdade, mas que o lixo está se acumulando nas ruas isto pode ser visto e
cheirado por todos.
Continuamos
com uma saúde de péssima qualidade, falta de remédios, uma educação digna de
reprovação, ruas esburacadas, ônibus caro, funcionários fantasmas, muita
corrupção, muito desvio de dinheiro etc.
Segundo
os cabos eleitorais (muito entendidos em política e em administração pública) o
caos que a cidade está vivenciando é resultado da má gestão da prefeita tampão
e seus puxa-sacos amestrados.
O
que estes entendidos não explicam, eles até tentam, é que neste ano foram
feitos dois pedidos de cassação da dita prefeita, mas devido aos interesses
pessoais da maioria dos vereadores, inclusive do marrom (mistura de verde com
vermelho) que agora foi eleito prefeito, ela se livrou da cassação e a cidade
continuou sofrendo com a sua incompetência administrativa e a sua
irresponsabilidade com o trato do dinheiro público municipal.
O
município e seus munícipes foram obrigados a sustentar as lambanças de uma
prefeita irresponsável por causa dos interesses repugnantes de vereadores
abomináveis, dentre eles o vereador que agora foi eleito prefeito, que
preferiram deixar a cidade e seus munícipes entregues a ganância desenfreada de
um grupo sem compromisso com Jandira e seu povo.
Apesar
do que afirmam os cabos eleitorais do vereador marrom eleito prefeito, o Gê não
representa nenhuma renovação na política municipal e muito menos na
administração da cidade.
Os
que hoje estão com ele já estiveram em passados distantes e passados recentes
com os que afundaram e aprofundaram Jandira no buraco sem fundo da corrupção,
das fraudes licitatórias, dos desvios de merenda, dos desvios de materiais de
construção, dos desvios de dinheiro dos esportes etc.
Os
que estão com Gêmarrom já estiveram com o Braz, com o Bururu, com a Anabel e
com outros politiqueiros antepassados do município.
De
acordo com os cabos eleitorais, “agora é a onda verde”. Mentira! Na verdade,
agora a onda é marrom (mistura do verde com o vermelho). Esta é a onda das
múltiplas vertentes. É a onda do “venha de onde vier, mas junte-se a nós”.
Um
governo heterogêneo é bom e necessário, desde que as diferenças sejam para
torná-lo melhor, mas quando a procedência é de origem duvidosa a tendência é a
desconstrução, é a destruição.
A
onda marrom já começou dando mostras de que o respeito as regras, o respeito a
lei, o respeito a licitude é algo relativo, depende dos benefícios que isto
trará.
Basta
ver que já começaram a desrespeitar as regras no ato do registro das
candidaturas, quando falsificaram os documentos de filiação da vice para garantir
o seu registro no eleitoral.
Nestas
eleições municipais, pela primeira vez, foi colocada em prática a “Lei da Ficha
Limpa”. Esta lei nasceu com o objetivo de tentar tirar do páreo muitos
políticos ladrões que estão se beneficiando a custa do erário público.
Muito
embora alguns políticos corruptos tenham ficado de fora da eleição, a lei ainda
não conseguiu pegar todos os corruptos, que devido as brechas na lei e a morosidade
do judiciário, escaparam.
De
acordo com os puxa-sacos de plantão, o judiciário não tem que tirar os políticos
fichas-sujas do pareô eleitoral, principalmente os que foram eleitos.
Segundo
eles, o que vale é a “escolha do povo”. Para eles se o povo elegeu o judiciário
não tem que se meter.
O
candidato Altamir Cipriano da Silva, mais conhecido como “Mi”, e outros
candidatos eleitos tiveram as suas contas de campanha rejeitadas por irregularidades
insanáveis, mas vejam o que disse um “eleitor” numa rede social a respeito
deste assunto:
“Me desculpe-me, mais o MI foi eleito democraticamente e
temos que respeitar a vontade do povo, não é uma Juíza que irar mudar o que o
povo quer.Reprovo essa atitude da tal Juiza.”
Isto
me faz lembrar o episódio do julgamento de Jesus Cristo diante de Pôncio Pilatos, também conhecido simplesmente como Pilatos, prefeito da província romana da Judeia entre os anos 26 e 36 d.C. Neste julgamento Pilatos levantou-se e
explicou à multidão que Jesus havia sido trazido a ele pelos sacerdotes
principais, que procuravam condena-lo à morte sob algumas acusações; mas que
ele não achava que o homem merecia morrer.
Disse
Pilatos: “E, portanto, a quem preferiríeis que eu liberte para vós, esse
Barrabás, o assassino, ou esse Jesus da Galiléia?”
Depois
de Pilatos haver dito isso, os sacerdotes principais e os conselheiros
sinedristas, todos gritaram com o máximo das suas vozes: “Barrabás, Barrabás!”
E,
quando o povo viu que os sacerdotes principais estavam decididos a conseguir
levar Jesus à morte, rapidamente uniu-se ao pedido da execução dele e todos
gritaram bem alto pela libertação de Barrabás.
Então,
Pilatos apelou ainda outra vez, perguntando sobre a libertação de um
prisioneiro na Páscoa, dizendo: “Uma vez, eu ainda vos pergunto, qual desses
prisioneiros devo libertar para vós, nesta época da vossa Páscoa?” E de novo a
multidão berrou: “Dá-nos Barrabás!”.
Então
Pilatos disse: “Se eu libertar Barrabás, o assassino, o que farei com Jesus?”
E, uma vez mais, a multidão esgoelou em uníssono: “Crucifica-o! Crucifica-o!”.
Barrabás
era um notório agitador político, ladrão e assassino. Ele era filho de um
sacerdote e havia sido preso em flagrante no ato de roubo e assassinato na
estrada de Jericó.
Portanto,
o povo preferiu Barrabas (O ladrão! O assassino!) a Jesus (O homem honesto! O
homem justo!).
Perfil dos candidatos
eleitos em Jandira
A
turma do prefeito eleito não se cansa de anunciar nas redes sociais que “agora
é a vez do verde”, “agora Jandira é verde”, “agora é Gê”, “agora é um novo
tempo uma nova cidade” e tal e coisa e coisa e tal...
De
acordo com eles, todos os outros terão que engolir a tal onda verde (que na
verdade é a onda multicolorida e sem identidade). Os tais marcianos precisam
lembrar que o prefeito eleito tem governar para todos e devem se atentar para o
grande recado numérico da eleição.
Segundo
a estatística eleitoral de Jandira divulgada no site do TSE, o total de
comparecimento as urnas foi de 63.406 eleitores e destes apenas 22.647 votaram
no candidato Gê.
Logo,
40.759 eleitores não votaram no Gê. Isso significa que, mesmo na absurda
hipótese, os 22.647 eleitores que votaram no Gê fossem todos seus puxa-sacos
ele ainda será cobrado por no mínimo 40.759 munícipes que não votaram nele e
que querem e merecem uma administração descente.
De
acordo com a prestação de contas divulgada no site do TSE, o candidato Gê foi o
que mais gastou com a campanha eleitoral.
Segundo
as contas apresentadas, ele gastou R$ 286.733,00 que na realidade deve ser mais
porque a campanha dele nas ruas se mostrou muito mais cara do que o valor
apresentado na prestação de contas, mas não há como provar o valor real.
Estes
são os eleitos e diplomados para o mandato de 2013 a 2016. Muitos já estão com
boa lista de irregularidades e problemas com a justiça.
(QUEM VOCÊS PREFEREM
JESUS OU BARRABAS? BARRABAS! BARRABAS! BARRABAS!).
PARA TODA AÇÃO HÁ UMA
REAÇÃO E NÓS PAGAMOS PELAS ESCOLHAS QUE FAZEMOS.
Em 2013 vamos tentar
ser felizes porque os eleitos estão sorrindo a toa.
Hoje, 29/12/2012, por
volta das 13:00 hs, todos eles, com exceção do Zezinho, estavam em cima de um
enorme caminhão de som chamando o povo para a festa deles.
A festa é só deles
porque por enquanto nós, o povo, os pagadores de impostos, ainda não temos nada
para comemorar.
ffMorais