quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Operação Voucher

Operação Voucher

13/08/2011 - 08h28
Lula diz que presos pela PF não são 'bandido qualquer'
VERA MAGALHÃES
DE SÃO PAULO

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a criticar na sexta-feira (12) a ação da Polícia Federal nas prisões da Operação Voucher. Ele disse que alguém com documentos e endereço conhecidos não deveria ser preso como "um bandido qualquer".

Presidência
Nota de Esclarecimento: atuação da Polícia Federal no Brasil
12/08/2011 - 18:31
A Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal vem a público esclarecer que, após ser preso, qualquer criminoso tem como primeira providência tentar desqualificar o trabalho policial. Quando ele não pode fazê-lo pessoalmente, seus amigos ou padrinhos assumem a tarefa em seu lugar.

A entidade lamenta que no Brasil, a corrupção tenha atingido níveis inimagináveis; altos executivos do governo, quando não são presos por ordem judicial, são demitidos por envolvimento em falcatruas.

Milhões de reais – dinheiro pertencente ao povo- são desviados diariamente por aproveitadores travestidos de autoridades. E quando esses indivíduos são presos, por ordem judicial, os padrinhos vêm a publico e se dizem “ estarrecidos com a violência da operação da Polícia Federal”. Isto é apenas o início de uma estratégia usada por essas pessoas com o objetivo de desqualificar a correta atuação da polícia. Quando se prende um político ou alguém por ele protegido, é como mexer num vespeiro.

A providência logo adotada visa desviar o foco das investigações e investir contra o trabalho policial. Em tempos recentes, esse método deu tão certo que todo um trabalho investigatório foi anulado. Agora, a tática volta ao cenário.

Há de chegar o dia em que a história será contada em seus precisos tempos.

De repente, o uso de algemas em criminosos passa a ser um delito muito maior que o desvio de milhões de reais dos cofres públicos.

A Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal colocará todo o seu empenho para esclarecer o povo brasileiro o que realmente se pretende com tais acusações ao trabalho policial e o que está por trás de toda essa tentativa de desqualificação da atuação da Polícia Federal.

A decisão sobre se um preso deve ser conduzido algemado ou não é tomada pelo policial que o prende e não por quem desfruta do conforto e das mordomias dos gabinetes climatizados de Brasília.

É uma pena que aqueles que se dizem “estarrecidos” com a “violência pelo uso de algemas” não tenham o mesmo sentimento diante dos escândalos que acontecem diariamente no país, que fazem evaporar bilhões de reais dos cofres da nação, deixando milhares de pessoas na miséria, inclusive condenando-as a morte.

No Ministério dos Transportes, toda a cúpula foi afastada. Logo em seguida, estourou o escândalo na Conab e no próprio Ministério da Agricultura. Em decorrência das investigações no Ministério do Turismo, a Justiça Federal determinou a prisão de 38 pessoas de uma só tacada.

Mas a preocupação oficial é com o uso de algemas. Em todos os países do mundo, a doutrina policial ensina que todo preso deve ser conduzido algemado, porque a algema é um instrumento de proteção ao preso e ao policial que o prende.

Quanto às provas da culpabilidade dos envolvidos, cabe esclarecer que serão apresentadas no momento oportuno  ao Juiz encarregado do feito, e somente a ele e a mais ninguém. Não cabe à Polícia exibir provas pela imprensa.

A ADPF aproveita para reproduzir o que disse o ex-ministro Márcio Thomaz Bastos: “a Polícia Federal é republicana e não pertence ao governo nem a partidos políticos”.

Brasília, 12 de agosto de 2011
Bolivar Steinmetz
Vice-presidente, no exercício da presidência

Nós, o povo, os pagadores de impostos, aqueles que pagam a conta de todas as ingerências administrativas nos poderes federal, estaduais e municipais, de todas as roubalheiras praticadas por maus políticos, estamos cansados de ver a impunidade prevalecer.

Queremos ver a justiça ser feita, queremos e precisamos ver os culpados pagarem por seus crimes.

Não aguentamos mais assistir os ladrões do dinheiro público serem absolvidos sem se quer devolver ao erário público os valores que eles furtaram.

Claro que não queremos que sejam cometidos excessos nas punições, afinal de contas NÓS QUEREMOS JUSTIÇA E NÃO VINGANÇA, MAS CHEGA DE IMPUNIDADE.

ffMorais

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Para pensar

“O médico consagra mais tempo ao estudo das doenças do que ao da saúde: aquelas são, em certo sentido, mais interessantes do que esta. Mais interessantes porque solicitam a intervenção do médico. Mais interessantes porque revelam o funcionamento do organismo. Ninguém, no entanto, acusará o médico de preferir a doença à saúde.”