Desde
o dia 06 de julho de 2012 que nós, eleitores, fomos atacados pela poluição da
propaganda eleitoral. Os candidatos nos sobrecarregaram com toneladas de poluição
visual e sonora.
Em
meio a panfletos e jingles, cavaletes e santinhos nós munícipes, que neste
período nos tornamos cidadãos eleitores ou eleitores cidadãos, somos expostos a
milhares, quando não a milhões, de reais gastos pelos candidatos com propaganda
eleitoral para tentar nos convencer de que todos eles estão preocupados com o
nosso bem estar físico, mental, financeiro.
A
poluição propagandista destes candidatos é tão grande, que em meio a todos os papéis
e carros de som na maioria das vezes nem sequer entendemos qual é a mensagem
que eles, os candidatos, querem nos passar.
Os
senhores candidatos nos enlouquecem com as suas propagandas que a única coisa
que conseguimos perceber em meio a toda esta confusão é que eles estão gastando
muito dinheiro para tentar se eleger e é aí que surge nas nossas cabeças as
perguntas que não querem calar:
Por
que todo esse gasto de dinheiro com material de campanha? Será que tudo isso é
por que eles (candidatos) amam os moradores da cidade? Mas por que só lembram
dos munícipes em época de eleição?
No
mundo capitalista em que vivemos todos nós sabemos que quem investe dinheiro é
porque pretende ganhar mais dinheiro. Ninguém investe pra perder. Portanto, não
adianta fazer o papel do candidato bonzinho.
Quanto
maior o volume da campanha eleitoral, maior o comprometimento do candidato com
os chamados “investidores de campanha” que na realidade são empresários que
querem ganhar os contratos da prefeitura para abocanhar o dinheiro que deveria
ser investido na saúde, na educação, na merenda escolar, na segurança pública,
no bem estar social e econômico da população do município.
Quando
um candidato gasta milhares, quando não milhões, de reais numa campanha
normalmente é por que ele já fez acordos com os tais “investidores de campanha”
e caso ele seja eleito terá que pagar a conta da campanha com os contratos da
prefeitura.
Logo,
quem realmente paga a conta da campanha eleitoral é o munícipe que pagará uma
passagem de ônibus muito cara, que não terá vaga nas creches, que não terá uma
saúde pública de qualidade, que verá seus filhos sendo alimentados com uma merenda
de má qualidade, isto quando não voltarem para casa sem ter comido nada.
É
devido a esta prática do chamado “loteamento da prefeitura” que a população
fica sem os serviços públicos de saúde, educação, habitação, segurança, lazer,
etc.
Hoje,
06 de outubro de 2012, é o último dia de campanha eleitoral e já vimos quais
foram as maiores campanhas. Já sabemos quais foram os candidatos que mais comprometeram
a saúde financeira do município.
Neste
jogo não existem inocentes, todos estão conscientes do rumo que pode ser dado
ao município. O futuro de cada munícipe está nas mãos da maioria dos eleitores.
Portanto, caro eleitor,
neste domingo, 07 de outubro de 2012, nossa cidade tem a grande oportunidade de
curar os males que afetam o nosso município.
O remédio está em nossas
mãos! O remédio é a eleição de um prefeito que reúna todas as condições para governar
nossa cidade.
Nesta eleição não podemos
reeleger!
Temos sim é que eleger! Esta
é a única maneira democrática de moralizar e dar dignidade a prefeitura de
nossa cidade.
Eleger é desenvolver, é
progredir, enquanto que reeleger é persistir no erro, é insistir no que não deu
certo.
Neste domingo, para a
cidade melhorar, vamos eleger o melhor candidato dentre aqueles que nunca
estiveram lá.
Neste sentido, surgiu na
internet, nas redes sociais, a campanha “não reeleja ninguém, troque um
ladrão por um cidadão”.
Apesar do evidente
exagero, faz sucesso na internet uma mensagem pregando que os eleitores não devem
reeleger ninguém, dando seus votos apenas a quem jamais participou de eleição,
para que haja uma renovação da classe política.
O slogan é direto: “Na
próxima eleição, troque um ladrão por um cidadão!”. E a explicação não
deixa dúvidas: “É o único jeito democrático de moralizar e dar dignidade a
política brasileira”.
ffMorais