sábado, 6 de outubro de 2012

QUEM PAGARÁ AS CONTAS DAS CAMPANHAS ELEITORAIS?

QUEM PAGARÁ AS CONTAS DAS CAMPANHAS ELEITORAIS?

Desde o dia 06 de julho de 2012 que nós, eleitores, fomos atacados pela poluição da propaganda eleitoral. Os candidatos nos sobrecarregaram com toneladas de poluição visual e sonora.
Em meio a panfletos e jingles, cavaletes e santinhos nós munícipes, que neste período nos tornamos cidadãos eleitores ou eleitores cidadãos, somos expostos a milhares, quando não a milhões, de reais gastos pelos candidatos com propaganda eleitoral para tentar nos convencer de que todos eles estão preocupados com o nosso bem estar físico, mental, financeiro.

A poluição propagandista destes candidatos é tão grande, que em meio a todos os papéis e carros de som na maioria das vezes nem sequer entendemos qual é a mensagem que eles, os candidatos, querem nos passar.

Os senhores candidatos nos enlouquecem com as suas propagandas que a única coisa que conseguimos perceber em meio a toda esta confusão é que eles estão gastando muito dinheiro para tentar se eleger e é aí que surge nas nossas cabeças as perguntas que não querem calar:
Por que todo esse gasto de dinheiro com material de campanha? Será que tudo isso é por que eles (candidatos) amam os moradores da cidade? Mas por que só lembram dos munícipes em época de eleição?

No mundo capitalista em que vivemos todos nós sabemos que quem investe dinheiro é porque pretende ganhar mais dinheiro. Ninguém investe pra perder. Portanto, não adianta fazer o papel do candidato bonzinho.

Quanto maior o volume da campanha eleitoral, maior o comprometimento do candidato com os chamados “investidores de campanha” que na realidade são empresários que querem ganhar os contratos da prefeitura para abocanhar o dinheiro que deveria ser investido na saúde, na educação, na merenda escolar, na segurança pública, no bem estar social e econômico da população do município.

Quando um candidato gasta milhares, quando não milhões, de reais numa campanha normalmente é por que ele já fez acordos com os tais “investidores de campanha” e caso ele seja eleito terá que pagar a conta da campanha com os contratos da prefeitura.

Logo, quem realmente paga a conta da campanha eleitoral é o munícipe que pagará uma passagem de ônibus muito cara, que não terá vaga nas creches, que não terá uma saúde pública de qualidade, que verá seus filhos sendo alimentados com uma merenda de má qualidade, isto quando não voltarem para casa sem ter comido nada.
É devido a esta prática do chamado “loteamento da prefeitura” que a população fica sem os serviços públicos de saúde, educação, habitação, segurança, lazer, etc.

Hoje, 06 de outubro de 2012, é o último dia de campanha eleitoral e já vimos quais foram as maiores campanhas. Já sabemos quais foram os candidatos que mais comprometeram a saúde financeira do município.

Neste jogo não existem inocentes, todos estão conscientes do rumo que pode ser dado ao município. O futuro de cada munícipe está nas mãos da maioria dos eleitores.

Portanto, caro eleitor, neste domingo, 07 de outubro de 2012, nossa cidade tem a grande oportunidade de curar os males que afetam o nosso município.

O remédio está em nossas mãos! O remédio é a eleição de um prefeito que reúna todas as condições para governar nossa cidade.
Nesta eleição não podemos reeleger!

Temos sim é que eleger! Esta é a única maneira democrática de moralizar e dar dignidade a prefeitura de nossa cidade.

Eleger é desenvolver, é progredir, enquanto que reeleger é persistir no erro, é insistir no que não deu certo.

Neste domingo, para a cidade melhorar, vamos eleger o melhor candidato dentre aqueles que nunca estiveram lá.

Neste sentido, surgiu na internet, nas redes sociais, a campanha “não reeleja ninguém, troque um ladrão por um cidadão”.

Apesar do evidente exagero, faz sucesso na internet uma mensagem pregando que os eleitores não devem reeleger ninguém, dando seus votos apenas a quem jamais participou de eleição, para que haja uma renovação da classe política.

O slogan é direto: “Na próxima eleição, troque um ladrão por um cidadão!”. E a explicação não deixa dúvidas: “É o único jeito democrático de moralizar e dar dignidade a política brasileira”.

ffMorais

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

O debate entre os candidatos a prefeito de Jandira na eleição 2012 foi realizado sem a presença de Anabel e Sato

Oi pessoal!

Depois de vários dias, na verdade meses, sem postar nenhuma matéria no blog eu volto com o tema do momento, eleições municipais 2012.

Neste retorno, a minha primeira matéria é sobre o debate realizado, no dia 29/09/2012, pela TV Multimídia de Jandira/SP.


O debate entre os candidatos a prefeito de Jandira na eleição 2012 foi realizado sem a presença de Anabel e Sato


O debate que estava marcado para ser iniciado às 16:00 horas do dia 29/09/2012, só começou às 17:00 horas, uma hora depois do combinado. Os motivos para o atraso foram dois, o primeiro porque ocorreram problemas técnicos na emissora multimídia e o segundo porque estavam aguardando a chegada dos candidatos médicos ou será, médicos candidatos, Dra. Anabel e Dr. Sato, mas depois de uma hora de atraso chegou-se a conclusão que os dois atrasadinhos tinham coisas mais importantes a fazer e não iriam perder o precioso tempo de campanha para ficar respondendo perguntas incômodas de eleitores inoportunos.
 
Depois de toda esta espera e após as considerações iniciais do mediador do debate, começa o divulgado debate com os candidatos que tiveram a decência de comparecer, Geraldo Teotônio (PV), Mara Paschoalin (PRTB), Paulinho Bururu (PT), Paulo Barufi (PCdoB) e Wesley Teixeira (PSB).
 
 
 
 
 
 
O debate foi dividido em 4 blocos de 30 minutos cada um. No primeiro e no terceiro blocos os candidatos responderam as perguntas que os eleitores depositaram nas urnas espalhadas pela cidade. No segundo e no quarto blocos os candidatos fizeram perguntas entre eles.
 
A primeira questão foi direcionada ao candidato Wesley Teixeira do PSB. Foi perguntado o que ele fará para solucionar o problema da violência instalada na cidade. Ele disse que se for eleito irá cobrar do governador o aumento do efetivo da polícia militar. Disse que irá valorizar a guarda municipal. Ele foi enfático quando disse “no meu governo não vai ter violência”.
 
Paulinho Bururu (PT) disse que se ele for eleito os bares voltarão a ser fechados às vinte e três horas, como acontecia quando ele administrava Jandira.
 
De acordo com Bururu, quando os bares eram fechados às vinte e três horas o índice de violência em Jandira era muito menor. Segundo ele, no seu governo houve apenas 43 casos de homicídios enquanto que nos governos posteriores os homicídios passaram de 100.
 
Mara Paschoalin (PRTB) criticou o governo de Bururu e chegou a insinuar que ele era um bandido. O que rendeu a Bururu um direito de resposta por haver se sentido ofendido.
 
No entanto, na primeira oportunidade que teve Mara rebateu Bururu dizendo que não havia lhe chamado de bandido, mas que se o chamasse não haveria nenhum problema afinal de contas ele passou vários anos ofendendo ela e o seu falecido marido, Braz Paschoalin.
 
No bloco de perguntas entre candidatos Paulo Barufi perguntou a Wesley Teixeira qual a sua proposta para o setor da saúde.
 
Wesley disse que no local onde hoje está o ginásio de esportes ele construirá o SAMEJ. Segundo ele, o SAMEJ funcionará nos mesmos moldes do SAMEB de Barueri.
 
Disse também que irá colocar em funcionamento o SAMU. Wesley acha um absurdo o que acontece hoje em Jandira onde o atendimento é feito pelo SAMU de Itapevi.
 
Wesley explicou que o ginásio será transferido para a área de lazer e que no local onde hoje funciona o hospital municipal ele irá construir a sede da prefeitura de Jandira.
 
Na réplica Paulo Barufi disse que caso seja eleito, ele pretende construir um Pronto Socorro na Via Expressa onde será realizado o atendimento de adultos e crianças, com Maternidade e Especialidades.
 
Barufi disse também que irá reestruturar as instalações da Secretaria da Saúde, aquisição de ambulâncias e UTI’s móveis, reestrurar os cargos e salários dos profissionais da saúde além de reformar e aparelhar todos os postos de saúde.
 
Bururu perguntou para o Gê quais os seus planos para a segurança de Jandira e o que ele acha da Lei Seca aprovada para o município quando ele, Bururu, foi prefeito.
 
Gê respondeu que se for eleito a Lei Seca voltará a funcionar e que para bares e restaurantes poderem ficar abertos até mais tarde terão que atender a algumas regras de segurança dentre elas, o isolamento acústico. Segundo ele, isto será feito para garantir a segurança das famílias de Jandira e para a segurança dos próprios proprietários de bares e restaurantes.
 
No tema saúde Wesley fez o seguinte questionamento ao candidato Gê: “Vossa Excelência está afirmando que reabrirá a maternidade só que ela foi fechada quando o senhor era Secretário de Governo do Paulinho Bururu. Na CI para cassação da prefeita, um dos motivos para a cassação foi porque ela fechou os Postos de Saúde no final do ano e eu fui um dos vereadores que votou pela cassação da prefeita enquanto Vossa Excelência votou contra a cassação dela. Por que Vossa Excelência votou contra a cassação da prefeita se existiam várias provas das improbidades que ela cometeu?”
 
A este questionamento Gê se limitou a dizer que ele foi Secretário de Governo por apenas 6 meses e que reabrirá a maternidade.
 
Gê foi o único candidato que declarou o seu repudio a atitude dos candidatos Dr. Sato e Dra. Anabel, que faltaram ao debate. Segundo ele, é um absurdo que um candidato se recuse defender as suas ideias para a cidade. “Deveria estar aqui para explicar ao povo de Jandira”, disse ele.
 
Bururu afirmou que Jandira não tem condições de ter um hospital municipal. De acordo com ele, a receita do município não permite a manutenção de um hospital municipal e que a solução é a construção de UPA’s (Unidade de Pronto Atendimento), ao que Wesley discordou.
 
No geral, o debate foi ameno. Não houve confrontos. O clima foi muito cordial entre os candidatos.
 
ffMorais